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História

Minas Novas, antes denominada Arraial das Lavras Novas dos Campos de São Pedro do Fanado, foi fundado, pelo bandeirante paulista Leme do Prado. Ele veio à cata de ouro, encontrado em abundância no arraial. Deixando a região do rio Manso próximo a Diamantina, devido a uma epidemia e procurando o rio Araçuaí e o rio Itamarandiba, Sebastião Leme do Prado, juntamente com outros paulistas, vieram a encontrar o rio Fanado por erro de rota e mais tarde o ribeirão Bom Sucesso.

A notícia do ouro correu o sertão e em pouco tempo havia se formado na região um aglomerado humano. O povoado foi elevado à condição de vila no dia 2 de outubro de 1730, recebendo o nome Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso das Minas Novas da Contagem (obelisco próximo ao Funchal, marca o local).

Criada como arraial da Vila do Príncipe (hoje município do Serro), Minas Novas passou a pertencer ao território baiano até 28 de setembro de 1760. Passou novamente a integrar a capitania de Minas Gerais, sob a jurisdição do Ouvidor da Comarca do Serro Frio, mas permanecendo eclesiasticamente ligada à Diocese de Jacobina, da Bahia. Pela provincial de 9 de março de 1840, foi elevada a categoria de município com o nome de Minas Novas.

Foi o maior município do Estado de Minas Gerais. Do antigo município foram criados 65 municípios mineiros de hoje, entre os quais podemos citar: Teófilo Otoni, Nanuque, Araçuaí, Salto da Divisa, Capelinha, Itamarandiba, Turmalina, Leme do Prado.

 

 

VALE DO JEQUITINHONHA-MG

 

      O Vale situa-se no norte do Estado de Minas Gerais-MG sendo banhado pelo rio Jequitinhonha e seus afluentes.

      Ocupa uma área de mais de 85 mil km² onde vivem 1 milhão de pessoas, aproximadamente, distribuídos em cerca de 80 municípios sendo considerada uma das regiões mais pobres do Brasil.
A maior parte do solo é árido sendo castigado regularmente por secas e enchentes. 75% de sua população vive na área rural praticando uma rudimentar agricultura e pecuária.
 
       A região no passado era formada por florestas e habitada por tribos indígenas. O que mais contribuiu para a degradação da região foi a atividade predatória da mineração e extração do diamante.

       No Vale do Jequitinhonha  produz-se um excelente e criativo artesanato em  Cerâmica, Tecelagem, Cestaria, Esculturas em Madeira, Trabalhos em Couro, Bordados, Pintura, Desenho, Música.

       Os principais pólos da atividade cerâmica são as cidades: Itinga, Araçuaí, Santana do Araçuaí, Turmalina, Caraí, Itaobim, Taiobeiras, Padre Paraíso, Joaíma e Minas Novas.